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domingo, 8 de outubro de 2017

Sou do cerrado das minas gerais. Da seca eu sou os incendios, dos gravetos os estalos, da cascavel as astúcias. Dos muricis a pequenez. Da estiagem a sede. Cresci me equilibrando em pinguelas, abrindo porteiras. Extraviei-me por outros bandas.....Hoje meus pés rachados me traz de volta ao cerrado. quando eu era menino achava ser igual o cerrado. Pequeno casca grossa e retorcido. Mas não e que sou?!!!! trés meses sem chuva debaixo de um sol escaldante, parece estar acabado: santa inocência! Basta alguns pingos de chuva e ele renasce, verde como nunca e dando frutos como sempre.....












Série. Retratos do Brasil

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