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quarta-feira, 4 de março de 2015

Belle Époque - Em meio a um revival dos anos 1920. A moda resgata o luxo e a transgressão da década que rompeu os paradigmas culturais e transformou o closet das mulheres. Além do direito ao divórcio, e ao voto, elas trocaram espartilhos por sutians e encurtaram as saias. O visual daqueles tempos de liberdade e transgressão já havia sido retratado nos filmes: O grande Gastby e Meia Noite em Paris. Andar pelas ruas expondo os braços e a panturrilha era algo impensável na década anterior, passou a ser necessário e excitante. O moderno charme das melindrosas podia ser contemplado nos salões de festas, onde se dançava o jazz e charlestom. Paris era o epicentro do deleite por sua incomum tolerância sexual. Foi quando Coco Chanel entrou em cena, fascinada pela mentalidade romântica pós guerra, Chanel criou formas e curvas que acentuava seios e nádegas, suspendeu as bainhas, e iluminou detalhes rebuscados. Seu designer era austro, mas gracioso, usava cabelo curto à la garçone . Todo esse comentário é para dizer que as memórias e fantasias geram os bens culturais, e eles por sua vez produzem ondas de nostalgia, e a moda são surtos necessários para novas inspirações, pois quando não vivemos do passado, vivemos projetando um futuro.



Modelo: Fatima

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