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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Caminho das Pérolas. A mais antiga das gemas, sacode a poeira secular e prova que é possível continuar sendo objeto de desejo de todas as idades."Uma ostra feliz não dá pérola" esta afirmação é tão curiosa quanto verdadeira. Isso porque a pérola é uma espécie de cicatriz da concha. Cada vez que o molusco que ali habita, é invadido por um corpo estranho, ele secrega o nácar, substância que, depositada sobre o invasor, cristaliza-se rapidamente, neutralizando o agressor.Com o tempo as camadas de nácar se sobrepõem umas das outras, dando origem as preciosas bolinhas perfeitamente esféricas que dispensa lapidação. Hoje as pérolas naturais representa menos de três por cento, as demais são feitas em laboratórios. A primeira tentativa de criar uma pérola artificial foi do biólogo sueco, Carl Von Limmé em 1761. A ideia era simular o processo de intrusão do corpo estranho na ostra - e funcionou. O sucesso do experimento lhe rendeu um título de nobreza, mas foi necessário mais alguns séculos para que o processo se tornasse uma praxe. No começo do século 20, o japonês, Cokiché Mikimoto patenteou o método mais difundido, em que, são introduzidas sementes de diversas origens no molusco, que se encarrega de cobri-las com camadas sucessivas de Nácar. O Duque Dmitri Paulovich, descendente do império dos Romavs, mudou por acaso o rumo da história das pedras no início da década de 20. Para impressionar a amante, 11 anos mais velha, presenteou-a com uma joia de família - Um colar de pérolas de 6 voltas. O nome da eleita?... Coco Chanel. A partir daí as gemas ganharam a conotação de acessório, graças a Chanel as longas voltas de pérolas caíram no gosto da bailarina. Josephine Baker, contemporânea da estilista, provocou um reboliço ao adotar um colar como único figurino para seus shous. O colar de pérolas até hoje e item básico das bailarinas do cassino Moulin Rouse de París. Paulo da Silva Ribeiro.
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